Bem-vindo ao nosso site O Mundo dos Fulni-ô

Os dados mais antigos sobre a população Fulniô remontam a 1749, quando, segundo registro da "Informação Geral da Capitania de Pernambuco" (1906), na aldeia da Ribeira do Panema, viviam 323 pessoas pertencentes a este grupo. Estêvão Pinto, citando como fonte relatórios da Diretoria dos Índios, diz que em 1855 a população ascendia a 738; já em 1861 esta cifra havia caído quase pela metade, pois só restavam 382 pessoas, que compunham 90 famílias (Pinto, 1956:25). Comenta o autor citado que a causa da diminuição da população pode ter sido uma epidemia de cólera que atacou a aldeia em 1856. Em 1873 o número de indígenas Fulniô se reduziu a pouco menos de uma centena (Costa Júnior, 1942:11; Pinto, 1956: 26).


Pouco a pouco a população foi se recuperando; em 1922 a aldeia contava com aproximadamente 500 índios "...distribuídos por cento e cincoenta choças, quase todas de palha" (Pinto, 1956: 26). Deduzimos que já para 1937 deva ter aumentado consideravelmente o número de indígenas Fulniô, pois, em um artigo escrito naquela época, Carlos Estêvão de Oliveira, ao referir-se a este grupo, comenta que havia um milhar de pessoas que falavam a língua Ia-tê (1942: 171).

É possível que a cifra dada por Carlos Estêvão de Oliveira seja um pouco otimista, já que, segundo os relatórios da IVa. Inspetoria Regional correspondentes a 1945 e 1948, a aldeia contava com 823 e 1.263 indígenas respectivamente (Pinto, 1956: 26). Em 1982 residiam na aldeia 2.668; esta cifra havia aumentado para 2.788 em 1989, segundo registros da FUNAI (Povos Indígenas no Brasil 1991/1996, ISA, 1996). e atualmente residem agora, mais ou menos 6 mil indígenas.

Notícias aos visitantes

Os Fulniô são o único grupo do Nordeste que conseguiu manter viva e ativa sua própria língua - o Ia-tê - assim como um ritual a que chamam Ouricuri, que atualmente realizam no maior sigilo.
Isso porque, estratégias de ocultar o que era e é sagrado para eles como a religião indígena, que por motivos de opressão, saiam as escondidas dos brancos da quela época para praticar o bém que eles consideram como uma fonte de vida.  
Na parte central das terras da reserva indígena se encontra assentada a cidade de Águas Belas rodeada totalmente pelo território Fulniô.

 

Etnografia dos índios Fulni-ô

Origem da cultura

22/05/2011 14:19
História e memória do povo Fulni-ô   Segundo registros históricos, os então denominados Fulni-ô, habitavam numa região entre o agreste e o sertão do Estado de Pernambuco. Conta-nos os anciões da comunidade, que antes da junção dos cinco troncos, eles tinham semelhanças culturais. Os Fôla,...

Palavras-chave

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Novidades

Notícia aos visitantes

22/05/2011 15:46
Apresentação Este trabalho tem a finalidade de mostrar a etnografia do povo Fulni-ô, como foi e como é hoje, através de pesquisas e relatos, foram adquiridas várias informações extraídas direto da fonte, onde as pessoas que conhecem e viveram a historia do povo, relatam fatos vividos que nos...

Site lançado

22/05/2011 15:45
Nosso novo site foi lançado hoje dia 22/05/2011. E tem como objetivo,  visibilizar difundir todos os aspectos da cultura dos índios Fulni-ô de Pernambuco, e assim, mostrar relatos de estratégias da sua resistência de uma cultura milenar indígena.

Vida e a Religão

22/05/2011 13:17
Qualidade de vida do povo Fulni-ô   Para o povo Fulni-ô, qualidade de vida é estar bem de espírito e viver e reviver nossa cultura, língua, costumes, tradições, eventos religiosos, principalmente o tempo de nos prepararmos espiritualmente em uma mudança de vida que é a época de estarmos no...

Familia Fulni-ô

22/05/2011 13:12
Em nosso povo Fulni-ô a formação da família se dá com a união através do casamento religioso realizado na própria aldeia na presença das famílias dos noivos e do povo, já no casamento civil se dá na cidade próxima da aldeia. É costume casar-se índios com índios, mas também existem alguns...